A FOTOGRAFIA E AS NOVAS NARRATIVAS DE RESISTÊNCIAS URBANAS
UMA SIMBIOSE ANTROPO-FOTOGRÁFICA
Resumo
Objetiva-se, neste artigo, analisar antropológica e fotograficamente a repercussão de uma foto feita pela fotógrafa mídia ativista Bárbara Dias, da ex-vereadora Marielle Franco, morta em 14 de março de 2018, ícone das lutas sociais LGBTQI+, e de tantas outras causas das periferias cariocas. O artigo responde mesmo que sem fechar o arco de discussão, as narrativas diferenciadas que os fotógrafos e fotógrafas ditos independentes, têm feito nas grandes cidades, rivalizado com seu modo fotográfico de ser, com os chamados fotojornalistas dos grandes jornais com suas narrativas próprias. Com base na teoria do filósofo francês Paul Ricoeur, sobre narrativa, onde se leva em consideração o que ele chama de arco hermenêutico, será o norte teórico deste artigo. Acredita-se que Bárbara Dias, que nos ajudou respondendo um questionário aberto sobre fotojornalismo e sua própria foto, tenha construído em momentos oportunos um arco hermenêutico para o sucesso de sua narrativa de resistência. E este artigo responderá esta premissa das novas narrativas urbanas, através da fotografia.
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