Confiança ou Cabestro? Considerações sobre o comportamento eleitoral de um grupo evangélico nas eleições municipais de 2012
DOI:
https://doi.org/10.12957/intratextos.2013.6715Palavras-chave:
Evangélicos, comportamento eleitoral, voto de adesãoResumo
O crescimento acelerado das religiões “neopentecostais” e sua participação cada vez mais incisiva no espaço público brasileiro vêm, cada vez mais, suscitando questionamentos acerca do comportamento eleitoral da parcela da população cuja crença é identificada como “evangélica”. No entanto, a representação patológica e estigmatizada constantemente associada aos evangélicos pela mídia, pelo senso comum e até mesmo pela Academia dificulta a compreensão da real complexidade deste fenômeno, num universo onde as fronteiras entre política e religião são bastante permeáveis. Neste sentido, o presente trabalho introduz uma reflexão acerca da articulação entre fiéis, igrejas, políticos e o voto, e, utilizando-se de dados etnográficos, insere nesta discussão considerações sobre cultura política e relações de confiança como fatores potencialmente determinantes na escolha de um candidato, para, assim, tentar afastar eventuais conclusões utilitárias ou reducionistas,
DOI 10.12957/intratextos.2013.6715