ECOS DE WARISATA: A MOBILIZAÇÃO INDÍGENA NA BUSCA POR UMA CIDADANIA BOLIVIANA ATRAVÉS DA DIFERENÇA

Autores

  • Bruno Azambuja Araujo Programa de Pós Graduação em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

DOI:

https://doi.org/10.12957/transversos.2022.68664

Palavras-chave:

Educação, Mobilização Indígena, Bolívia

Resumo

A experiência da Escuela-Ayllu de Warisata (1931-1940) foi mobilizada diversas vezes na história recente da Bolívia. A última e mais destacada delas ocorreu com a Lei Geral Avelino Siñani e Elizardo Pérez de Educação, publicada em 2010, no contexto do recém instituído Estado Plurinacional. Seguindo preceitos que vão da educação intercultural à organização sócio comunitária, a lei traz também elementos silenciados que ainda hoje necessitariam ser repensados. São eles: a luta pela terra e pelo reconhecimento dos saberes indígena colocados no sentido do Ayllu andino. O presente artigo tem o objetivo de analisar a mobilização indígena sobre os ideais educacionais que constituíram a experiência de Warisata durante as primeiras décadas do século XX, observando que qualquer projeto educacional voltado para a população indígena passa pela atuação constante das próprias comunidades desde a sua concepção.

Biografia do Autor

Bruno Azambuja Araujo, Programa de Pós Graduação em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Doutorando pelo Programa de pós-Graduação em História Social na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Membro do Laboratório História e Natureza LabHeN/UFRJ. Bolsista CNPq.

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Publicado

2022-08-31