UM ESTUDO DA CAPACIDADE DE RESILIÊNCIA DA POPULAÇÃO DE LUANDA NO PÓS-GUERRAS – A CONSTRUÇÃO NARRATIVA EM OXALÁ CRESÇAM PITANGAS E É DREDA SER ANGOLANO (2006/2008).

Autores

  • Paula Faccini de Bastos Cruz Leáfrica/UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.12957/transversos.2021.58763

Palavras-chave:

Angola, cinema, resiliência.

Resumo

Este artigo é parte integrante de minha tese de doutorado, intitulada Vulnerabilidade, resiliência e identidades: construções narrativas no cinema angolano. No presente trabalho analisamos a capacidade de resiliência desenvolvida pela população de Angola, mais especificamente, de Luanda, no período do pós-guerras. Utilizamos para tanto o estudo comparado de duas produções do cinema angolano contemporâneo, Oxalá cresçam pitangas (ONDJAKI, LIBERDADE, 2006) e É dreda ser angolano (FAZUMA, 2008). Nessas duas construções narrativas podemos apontar seis eixos principais de produção e facilitação de resiliência, sejam eles o esporte, as rádios e a pirataria, as artes (música, poesia e cinema), as igrejas e escolas, a clandestinidade e a informalidade, e os sentimentos e afetos.

Biografia do Autor

Paula Faccini de Bastos Cruz, Leáfrica/UFRJ

Possui graduação em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2004), mestrado em História Comparada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2007) e doutorado em História Comparada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2015). Atualmente é professor I - História - Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, e professora tutora na EAD Unirio, em História Contemporânea I. Tem experiência na área de História, com ênfase em História Contemporânea, História e Cinema, e História da África, atuando principalmente nos seguintes temas: cinema,cultura, Angola.

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Publicado

2021-08-30