CULTURA E BARBÁRIE EM 2666: AS ANTÍTESES DO TEMPO EM ROBERTO BOLAÑO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/synthesis.2020.63165

Palavras-chave:

Literatura, História da cultura, Crítica da violência, Século XX, América Latina

Resumo

Este artigo concentra-se em explorar as relações entre a cultura e a barbárie a partir do romance 2666, do escritor chileno Roberto Bolaño, publicado postumamente em 2004. A obra, composta por cinco capítulos assíncronos, combina diferentes estilos narrativos e desdobra-se na chave de uma inspiração modernista. Fornece um quadro multifacetado da cultura ocidental no século XX, através do qual o escritor lança as antíteses do político, do racional e do ético. Na prosa de Bolaño, a racionalidade é confrontada por disputas que vão até o limite da barbárie, o que indica a hipótese de 2666 como uma versão benjaminiana da cultura como destruição. O objetivo deste trabalho é, através de uma análise da obra, observar as relações entre a cultura e a barbárie a partir de dois eixos: o da posição do conhecimento e o da vulnerabilização da vida.

 

Biografia do Autor

Eduardo Oliveira, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)/Professor substituto do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais

Professor substituto do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IFCS-UFRJ). Doutor e mestre em Ciências Sociais pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Uerj. 

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Publicado

2021-10-27

Como Citar

Oliveira, E. (2021). CULTURA E BARBÁRIE EM 2666: AS ANTÍTESES DO TEMPO EM ROBERTO BOLAÑO. (SYN)THESIS, 13(3), 84–94. https://doi.org/10.12957/synthesis.2020.63165

Edição

Seção

Dossiê Antropologia das/nas Artes: diálogos interdisciplinares