MICHEL FOUCAULT E IVAN ILLICH: ANÁLISE CRÍTICA À MEDICALIZAÇÃO DA VIDA E DO CORPO

Autores

  • Ali Momade Ali Atumane Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF)/Recém-doutor em Sociologia Política pelo Programa de Pós-graduação em Sociologia Política

DOI:

https://doi.org/10.12957/synthesis.2019.58573

Palavras-chave:

Biopoder, Biopolítica, Medicina, Medicalização, Corpo

Resumo

A medicalização da vida é um processo histórico que remonta à emergência do capitalismo e à constituição da medicina como disciplina na produção de saberes e na intervenção da vida. Este artigo tem como objetivo analisar os impactos de relações de poderes de regulação, controle e disciplina do corpo, da sexualidade e da medicalização da vida provocados pela medicina. Recorrendo à abordagem qualitativa e comparativa, cruzamos as contribuições teóricas de Foucault e Illich, as quais apresentam elos e contrastes epistemológicos, mas convergem na demonstração da invasão da medicina em “todos” os domínios da vida, inscrevendo normas e regras a serem seguidas pelos indivíduos, com base num discurso médico que visa disciplinar, adestrar, controlar, patologizar e medicalizar a vida, processo esse que tem gerado pacientes e sujeitos dependentes de produtos farmacêuticos em nome da normalização da vida e, consequentemente, tem provocado danos irreversíveis à própria saúde da população.

Biografia do Autor

Ali Momade Ali Atumane, Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF)/Recém-doutor em Sociologia Política pelo Programa de Pós-graduação em Sociologia Política

Recém-doutor em sociologia política  pelo Programa de Pós-graduação em Sociologia Política da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF). Mestre em Ciências Sociais pela PUC-Rio.

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Publicado

2021-03-23

Como Citar

Atumane, A. M. A. (2021). MICHEL FOUCAULT E IVAN ILLICH: ANÁLISE CRÍTICA À MEDICALIZAÇÃO DA VIDA E DO CORPO. (SYN)THESIS, 12(1), 98–107. https://doi.org/10.12957/synthesis.2019.58573

Edição

Seção

Artigos