A UERJ ENTRE A ESTANDARTIZAÇÃO INTERNACIONAL E A PRESERVAÇÃO DA AUTONOMIA: REFLETINDO SOBRE AS PRESSÕES EXTERNAS

Autores

  • Tatiana Alves Baptista UERJ/Professora Adjunta

DOI:

https://doi.org/10.12957/synthesis.2017.47115

Palavras-chave:

Educação Superior, Universidades públicas, Modelos Institucionais, Autonomia Universitária

Resumo

O artigo parte de um breve apanhado histórico visando contextualizar as atuais tensões internas da UERJ. São destacados dados que configuram desde a formação social brasileira, tais como a postura política de Portugal na relação com o Brasil Colônia, segundo a qual a educação superior sofre deliberada interdição; numa outra etapa, as consequências de um modelo nascido a partir da disputa de diferentes matrizes – o modelo escolástico, o modelo de inspiração francês e o modelo modernista, os impactos negativos do regime militar, e fecha-se esse arco da reflexão apontando para o quadro que se desenha a partir da redemocratização. A segunda parte do artigo traz para a reflexão em tela o confronto entre as limitações orçamentárias e os desafios contemporâneos globais da produção acadêmica e preservação da autonomia. Por fim, um conjunto de argumentos que reforçam a ideia de uma tensão interna a partir de dados exploratórios, levantados em entrevistas qualitativas realizadas durante os meses de março e abril de 2018, com 8 (oito) dirigentes institucionais, envolvendo 12 áreas de conhecimento da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Biografia do Autor

Tatiana Alves Baptista, UERJ/Professora Adjunta

Doutora em Serviço Social, Professora e Coordenadora de Estudos Estratégicos e Desenvolvimento da UERJ. Pesquisadora da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais – FLACSO/Brasil.

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Publicado

2019-12-10

Como Citar

Baptista, T. A. (2019). A UERJ ENTRE A ESTANDARTIZAÇÃO INTERNACIONAL E A PRESERVAÇÃO DA AUTONOMIA: REFLETINDO SOBRE AS PRESSÕES EXTERNAS. (SYN)THESIS, 10(1), 75–87. https://doi.org/10.12957/synthesis.2017.47115

Edição

Seção

Artigos