QUANDO O CORPO CALA E A ALMA CHORA: A FORMAÇÃO SOCIAL BRASILEIRA E A SUA CONTRIBUIÇÃO NO GENOCÍDIO DA JUVENTUDE “NEGRA” EM SÃO GONÇALO (RJ)

Autores

  • Silvia Cristina de Sousa Carvalho Universidade Federal do Rio de Janeiro/Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Serviço Social

DOI:

https://doi.org/10.12957/synthesis.2016.46029

Palavras-chave:

Racismo, Estado, Modernidade

Resumo

O presente artigo versa sobre questões que foram suscitadas a partir da inserção no mestrado acadêmico. Sintetizamos o que foi construído no processo de apreensão dos pilares da invenção de uma ideia de superioridade nas relações humanas com o fim de dominação por meio da exploração do trabalho compulsório. Tal exploração do trabalho acaba por se desdobrar na contribuição do que reconhecemos como genocídio de grupos étnico-raciais considerados inferiores por essa construção social. Identificamos nesta uma forma violenta de dominação fetichizada pelo discurso de progresso da colonização europeia em relação à África e que se materializa nas Américas a partir do século XV. Assim, tratamos da invenção do “negro” na formação social brasileira e suas marcas na contemporaneidade as quais se desdobram na conclusão da pesquisa sobre o alto índice de mortes da juventude “negra” no território de São Gonçalo.

 

Biografia do Autor

Silvia Cristina de Sousa Carvalho, Universidade Federal do Rio de Janeiro/Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Serviço Social

Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).Integra como pesquisadora o Núcleo de Estudos e Pesquisa em Geografia Regional da África e da Diáspora (NEGRA) da Universidade do Estado do Rio De Janeiro.

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Publicado

2019-10-22

Como Citar

Carvalho, S. C. de S. (2019). QUANDO O CORPO CALA E A ALMA CHORA: A FORMAÇÃO SOCIAL BRASILEIRA E A SUA CONTRIBUIÇÃO NO GENOCÍDIO DA JUVENTUDE “NEGRA” EM SÃO GONÇALO (RJ). (SYN)THESIS, 9(2), 41–50. https://doi.org/10.12957/synthesis.2016.46029

Edição

Seção

Artigos