ENCARNAÇÃO E CULPA: A CRÍTICA DE NIETZSCHE ACERCA DA IDEIA DA ENCARNAÇÃO DIVINA SEGUNDO SANTO ANSELMO

Autores

  • Alexandre Marques Cabral Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / UERJ

Palavras-chave:

Encarnação, Genealogia, Culpa

Resumo

O presente artigo tem como objetivo básico caracterizar a crítica nietzschiana à compreensão de Santo Anselmo acerca da encarnação divina. Para tanto servir-nos-emos da obra anselmiana Por que Deus se fez homem? e da obra Genealogia da moral, de Nietzsche. À ideia anselmiana de que Deus se encarnou porque Ele em sua infinitude seria o único ser capaz de ressarcir uma dívida infinita contraída pelo ser humano por meio do pecado, Nietzsche contrapõe, por meio do procedimento genealógico, uma interpretação de que tal teológica nasce de uma vontade de poder degenerada, que necessita da culpa para viabilizar algum sentido para si mesma.

Biografia do Autor

Alexandre Marques Cabral, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / UERJ

Doutor em filosofia, doutorando em teologia pela PUC-RJ, professor adjunto do Departamento de Filosofia da UERJ e membro do Programa de Estudos e Pesquisas das Religiões da UERJ (PROEPER).

Downloads

Como Citar

Cabral, A. M. (2015). ENCARNAÇÃO E CULPA: A CRÍTICA DE NIETZSCHE ACERCA DA IDEIA DA ENCARNAÇÃO DIVINA SEGUNDO SANTO ANSELMO. (SYN)THESIS, 6(2), 167–178. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/synthesis/article/view/13604

Edição

Seção

Artigos