RUMO À RUPTURA? - O DESMONTE DA ESTRUTURA INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO DOS INDIVÍDUOS COMO AMEAÇA À ESTABILIDADE DA ORDEM INTERNACIONAL

Autores

  • Eraldo Silva Júnior Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.12957/cosmopolitan.2017.28793

Resumo

A existência de válvulas de escape em sociedades desiguais é imprescindível para a estabilidade de sua ordem jurídica. Os não-privilegiados precisam acreditar em um ideal de justiça. A segunda década do século XXI representa, até o momento, o fim da esperança na justiça. E é este o tema do presente ensaio, dividido em duas seções, uma dedicada à crise de refugiados e à fortaleza Europa, a segunda ao fechamento da jurisdição dos EUA à litigância estratégica em matéria de violação de direitos humanos. Em suma, será analisado o desmonte de parte da estrutura jurídica e política que criava as ilusões de esperança e de justiça essenciais para a manutenção da ordem e consequentemente para o bom funcionamento do Direito – afinal, não são a manutenção do status quo sempre que possível e a suavização das rupturas os objetivos principais do Direito?

Biografia do Autor

Eraldo Silva Júnior, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutorando em direito internacional pela UERJ. Mestre em direito internacional pela UERJ. Bacharel em direito pela UERJ. Defensor Público Federal

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Publicado

2018-03-28

Como Citar

Silva Júnior, E. (2018). RUMO À RUPTURA? - O DESMONTE DA ESTRUTURA INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO DOS INDIVÍDUOS COMO AMEAÇA À ESTABILIDADE DA ORDEM INTERNACIONAL. Revista De Direito Cosmopolita, 4(1 e 2), 127–154. https://doi.org/10.12957/cosmopolitan.2017.28793