LAÇOS DE FAMÍLIA: A CONJUGALIDADE COMO DIMENSÃO DE ANÁLISE DO DESENVOLVIMENTO

Autores

  • FABIO SCORSOLINI-COMIN
  • MANOEL ANTÔNIO DOS SANTOS

DOI:

https://doi.org/10.12957/polemica.2011.2862

Resumo

A partir da consideração de que o desenvolvimento é de natureza cultural, o objetivo deste estudo é destacar a conjugalidade como uma possível dimensão de análise do desenvolvimento. Desconsiderando o peso que as tradições na Psicologia do Desenvolvimento conferem à idade como circunscritora e delimitadora dos processos desenvolvimentais, propõem-se a necessidade de uma compreensão da conjugalidade como ligada a um determinado contexto de produção, no qual o embate entre indivíduo e casal permite a configuração de uma identidade conjugal em permanente mudança. Assim, discute-se de que modo esse construto pode ser empregado como um indicador de desenvolvimento, analisando-se os limites e as potencialidades que a experiência da conjugalidade encerra no desenvolvimento humano em cada cultura. 

Palavras chave: conjugalidade; satisfação conjugal; casamento; desenvolvimento humano.

Biografia do Autor

FABIO SCORSOLINI-COMIN

Professor do Departamento de Psicologia do Desenvolvimento, da Educação e do Trabalho da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Psicólogo, Mestre e Doutorando em Psicologia pela Universidade de São Paulo (USP). Especialista em Gestão Educacional. Pesquisador do Núcleo de Ensino e Pesquisa em Psicologia da Saúde (NEPPS-CNPq).

MANOEL ANTÔNIO DOS SANTOS

Professor do Departamento de Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FFCLRP-USP). Psicólogo, Mestre e Doutor em Psicologia Clínica pela Universidade de São Paulo (USP). Coordenador do Núcleo de Ensino e Pesquisa em Psicologia da Saúde (NEPPS-CNPq). Bolsista de Produtividade do CNPq, Nível 1D

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Publicado

2012-03-30

Como Citar

SCORSOLINI-COMIN, F., & DOS SANTOS, M. A. (2012). LAÇOS DE FAMÍLIA: A CONJUGALIDADE COMO DIMENSÃO DE ANÁLISE DO DESENVOLVIMENTO. POLÊM!CA, 10(2), 288 a 298. https://doi.org/10.12957/polemica.2011.2862

Edição

Seção

QUESTÕES CONTEMPORÂNEAS