CHE(GAY), BRILHEI, TOMBEI E LACREI! O QUE FAREMOS COM ESSES MENINOS AFEMINADOS? NOTAS SOBRE TRAVESTIS EM AMBIENTE ESCOLAR
DOI:
https://doi.org/10.12957/polemica.2016.26452Resumo
DOI: 10.12957/polemica.2016.26452
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Resumo: Ainda que os discursos de profissionais da educação insistam em afirmar que não há preconceito sobre estudantes travestis nas escolas, as graves cenas e índices de homo/transfobia nos oferecem dados relevantes de que ainda não é um tema para se esgotar a discussão. Acreditando, inicialmente, que as questões que envolviam orientações individuais dos estudantes não seriam acionadas, as escolas desenvolviam suas práticas com base em padrões sexistas. De maneira ilusória alimentavam a crença de que os meninos e meninas se tornariam a forma hegemônica da heterossexualidade. Entretanto, no pátio das escolas, nota-se a presença de sujeitos em que os marcadores (vestimentas, atitudes, corporalidades) que antes tinham o gênero masculino e feminino como limite, já não conseguem mais identificar. Com base nessa problemática suscitada, este estudo utiliza da pesquisa exploratória para levantar a bibliografia necessária para um percurso que ofereça condições de analisar as dificuldades enfrentadas pelas estudantes travestis nas escolas, devido às hierarquias reproduzidas que induzem a identidades sexuais e de gênero heterossexualizadas. Assim, as escolas estão diante do desafio de tratar as estudantes travestis a partir da construção do gênero que elas fazem em suas corporalidades, ou continuar reproduzindo a lógica heteronormativa que insistem em desconsiderá-las.
Palavras-chave: Escola. Travestis. Heteronormatividade.
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Abstract: Although the professional discourses of education insist in saying that there is no prejudice about transvestites students in schools, serious scenes of homo/transphobia in offer relevant data that is not a theme to exhaust the discussion. Believing initially that the issues involving individual orientations of the students would not be triggered, schools developed their practices based on gender standards. Illusory way fed the belief that boys and girls would become the hegemonic form of heterosexuality. However, in the courtyard of the schools, there is the presence of subjects in which the markers (clothing, attitudes, corporalities) that previously had male and female as a limit, can no longer identify. Based on this issue raised , this study uses the exploratory research to raise the bibliography needed for a route that offers the ability to analyze the difficulties faced by students transvestites in schools due to played hierarchies that induce sexual and gender identities heterosexualized. Like this schools are faced with the challenge of dealing with students transvestites from the construction of gender that they do in their corporeality, or continue playing the heteronormative logic insist disregard them.
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