“E a tal da melhor idade”: discursos e caminhares sobre a velhice em Quarenta dias, de Maria Valéria Rezende

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DOI:

https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2022.65514

Palavras-chave:

Velhice, Representação, Caminhar, Literatura Brasileira Contemporânea

Resumo

RESUMO

 

O presente artigo possui como foco de estudo a representação da velhice no romance Quarenta dias, de Maria Valéria Rezende. Para esse objetivo, analisamos os diferentes discursos apresentados durante a narrativa e que se apropriam de visões estereotipadas sobre o processo de envelhecimento da mulher. Alice, professora aposentada, é obrigada a deixar sua cidade natal ao ser confrontada pela filha, Norinha, que deseja engravidar e menciona que não conseguirá criar o filho sem a ajuda da mãe. Contrariada, Alice se muda para Porto Alegre e começa a vivenciar as consequências da mudança repentina - como a solidão e a nostalgia da vida deixada em João Pessoa. O caminhar sem rumo pelas ruas periféricas da cidade também será objeto deste estudo, pois é por meio desse ir e vir que a personagem lidará com a ressignificação da própria vida.

 

Palavras-chave: Velhice; Representação; Caminhar; Literatura Brasileira Contemporânea

Biografia do Autor

Ana Carolina Machado Ferreira, UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Mestranda em Literatura Brasileira pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Especialista em Literatura Brasileira pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Licenciada em Letras - Português/Literaturas pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

E-mail: machadoanacarolina@rocketmail.com

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Publicado

2022-08-31

Como Citar

Machado Ferreira, A. C. (2022). “E a tal da melhor idade”: discursos e caminhares sobre a velhice em Quarenta dias, de Maria Valéria Rezende. Palimpsesto - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 21(39), 146–161. https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2022.65514