Procedimentos Artísticos, Processos Jurídicos: Considerações sobre o estatuto político de Diário da Cadeia, de Eduardo Cunha (pseudônimo), idealizado por Ricardo Lísias

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2023.65267

Palavras-chave:

Ricardo Lísias, performance, pós-autonomia, dissenso, falso

Resumo

Em 2017, Diário da Cadeia é publicado por um duplo do ex-deputado Eduardo Cunha, que, por sua vez, entra na justiça para saber a verdadeira identidade de seu homônimo. Trata-se de Ricardo Lísias, escritor paulistano, cujos procedimentos artísticos em suas últimas obras se caracterizam por seu alto grau performático. Este artigo procura refletir sobre o estatuto político desta obra, de certo modo concebida a posteriori em co-autoria com o ex-deputado, obra que parece se inserir no chamado paradigma pós-autônomo (LUDMER, 2013) ao mesmo tempo que é carregada de uma potência dissensual e agressiva (RANCIÈRE, 2012).

Biografia do Autor

Felipe Garzon Sut, UERJ

Mestrando em Literatura Brasileira pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Graduado em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense - UFF (2016). Fez cinco anos de Licenciatura em Artes Cênicas na UNIRIO, antes de interromper esta formação em 2015. Tem experiência com teatro tendo, com o Grupo TARJa (formado na universidade), feito algumas peças (escrevendo, atuando e, uma vez, dirigindo). Em sua atual pesquisa de mestrado, estuda a obra do escritor paulistano Ricardo Lísias, à luz sobretudo de conceitos do pós-estruturalismo francês.

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Publicado

2023-04-21

Como Citar

Sut, F. G. (2023). Procedimentos Artísticos, Processos Jurídicos: Considerações sobre o estatuto político de Diário da Cadeia, de Eduardo Cunha (pseudônimo), idealizado por Ricardo Lísias. Palimpsesto - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 22(41), 396–413. https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2023.65267

Edição

Seção

Estudos de Literatura