O Infamiliar e a noção de Estranhamento em Pântano dos Gatos..., de Marina Carr
Resumo
Este artigo tem como principal objetivo analisar o infamiliar (das unheimliche), proposto por Sigmund Freud (1919/2019), e a noção de estranhamento (unhomeliness), desenvolvida por Homi K. Bhabha (1992, 1998), na peça No Pântano dos Gatos... , escrita pela dramaturga irlandesa Marina Carr (2017). Proponho defender que a protagonista Hester Swane se depara com o sentimento de infamiliar/estranhamento quando se recusa a aceitar o exílio imposto. Para tanto, apresento a importância do pântano na literatura irlandesa e a conexão afetiva que a personagem Hester Swane tem com o Pântano dos Gatos. Também discuto a noção de infamiliar e de estranhamento proposto por Freud e Bhabha, respectivamente. Como aporte crítico, baseio meus escritos, principalmente, em Gladwin (2014), Freud (1919/2019) e Bhabha (1992, 1998).
Palavras-chave
Marina Carr; Infamiliar; Estranhamento.
Texto completo:
PDFDOI: https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2023.65161
Apontamentos
- Não há apontamentos.
Direitos autorais 2023 Leonardo Monteiro de Vasconcelos
ISSN 1809-3507 | DOI: 10.12957/palimpsesto
Palimpsesto é uma publicação do corpo discente do Programa de Pós-Graduação em Letras da UERJ:
Indexado nas seguintes bases:
A Palimpsesto utiliza uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.