A caligrafia da própria história: a potência da palavra em A terra dos mil povos

Autores

  • Gladir da Silva Cabral Universidade do Extremo Sul Catarinense
  • Lucas Garcia Nunes Universidade do Extremo Sul Catarinense

DOI:

https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2022.63083

Palavras-chave:

Culturas Indígenas, Ancestralidade, Nomadismo, Decolonialidade.

Resumo

No último século, muitos escritores indígenas têm encontrado na educação e na literatura um espaço de resistência e luta. É o caso de Kaka Werá Jecupé, autor da obra A Terra dos Mil Povos: História indígena do Brasil contada por um índio, que será objeto de análise no presente trabalho, destacando a importância da tomada da palavra pelos povos originários, a reconstrução de sua história a partir da memória ancestral, em diálogo com o conhecimento a respeito dos indígenas produzido por historiadores e antropólogos brancos. Mobilizaremos, para isso, conceitos fundamentais neste trabalho, como tempo, memória, deslocamento e fronteiras. Dialogamos com estudiosos da obra de Kaká Werá, mas sobretudo com pensadores e autores indígenas, como Daniel Munduruku, Ailton Krenak, Eliane Potiguara e Davi Kopenawa. 

Biografia do Autor

Gladir da Silva Cabral, Universidade do Extremo Sul Catarinense

Doutor em Lebras - Inglês pela UFSC, professor do curso de Letras e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Unesc.

Lucas Garcia Nunes, Universidade do Extremo Sul Catarinense

Bacharel em Produção Cultural (UFF), Mestre em Cultura e Territorialidades (UFF) e graduando em Letras/Português (UNESC). E-mail: quincasavelino@gmail.com

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Publicado

2022-05-04

Como Citar

Cabral, G. da S., & Nunes, L. G. (2022). A caligrafia da própria história: a potência da palavra em A terra dos mil povos. Palimpsesto - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 21(38), 358–379. https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2022.63083

Edição

Seção

Estudos de Literatura