Cidade de Deus: dicção negro-periférica em forma de romance
DOI:
https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2020.42910Palabras clave:
Cidade de Deus, Literatura Negro-Brasileira, Romance.Resumen
O presente trabalho pretende analisar o romance Cidade de Deus (1997), de Paulo Lins, observando como o autor estrutura em forma de romance a violência e o racismo denunciados pela dicção negra da literatura brasileira. A partir de Formação da Literatura Brasileira (1962), questiona-se que lugar tem a narrativa negra (CUTI, 2010) nesta linha sucessória de obras, considerando sua recepção. Conclui-se que há uma segunda formação da literatura brasileira não expressa por Candido, que é negra, e que a crítica literária branca não dá conta de analisá-la e interpretá-la em profundidade, levando em consideração as questões étnico-raciais que provocam mudanças significativas no modo de organização das narrativas.
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