Memórias da Primeira Guerra Mundial em Erich Maria Remarque e Ernest Hemingway
DOI:
https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2018.38384Palavras-chave:
Memórias, Ernest Hemingway, Adeus às armas, Erich Maria Remarque, Nada de novo no front.Resumo
O século XX foi testemunha de um
significativo número de eventos altamente
transformadores da sociedade e da
cultura como um todo, dentre os quais
podemos destacar a ocorrência da
Primeira Guerra Mundial, entre os anos de
1914 e 1918. Entre os sobreviventes da
Grande Guerra que procuraram traduzir
em textos suas memórias dos anos de
conflito, encontramos Ernest Hemingway
e Erich Maria Remarque, que em seus
romances Adeus às armas, e Nada de novo
no front, respectivamente, trouxeram para
a literatura aspectos de suas próprias
experiências no front. É baseando-se nas
obras desses dois grandes autores que o
presente artigo objetiva apresentar alguns
aspectos da memória construída acerca da
Primeira Guerra Mundial – na medida em
que a ideia corrente no período da glória
da guerra foi-se desmanchando diante da
cruel realidade das trincheiras–e
compreender como essa realidade
aparece literariamente representada por
estes dois autores.
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