O realismo fantástico em “Incidente em antares ”: o sobrenatural a serviço da recriação de identidades brasileiras e suas relações políticas numa cidade metafórica.

Autores

  • Antonio Francimar da Silva Lima UPE e UFC
  • Clarissa Loureiro Marinho Barbosa UPE

DOI:

https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2018.38371

Palavras-chave:

Incidente em Antares, fantástico, horror.

Resumo

Este trabalho discute como o realismo
fantástico se torna um recurso relevante para
o estabelecimento de uma crítica às relações
políticas existentes na obra “Incidente em
Antares”. Para tanto, apropria-se do
“incidente’ sobrenatural de cadáveres
levantarem-se de seus caixões e buscarem a
comunicação com os vivos para apresentar
como as reações do horror ou do afeto
revelam a importância de tipos sociais (a
matriarca, o advogado corrupto, a prostituta
velha, o maestro paralisado, o anarquista
debochado, o revolucionário torturado e o
bêbado assassinado) nos espaços público e
privado. Este trabalho, então, fundamenta-se
nas teorias sobre fantástico (TODOROV, 1975),
horror (FRANÇA, 2008) e identidade
(HALL,2000) para se compreender a metáfora
da cidade Antares. A intenção, portanto, é
analisar como as personagens da obra são
representações identitárias brasileiras em
suas relações de poder ou de afeto e como
estas relações explicam suas funções sociais
num espaço em permanente conflito.

Biografia do Autor

Antonio Francimar da Silva Lima, UPE e UFC

Graduado em Teologia pela Universidade Metodista de São Paulo e em Letras pela UPE
Bolsista CAPES no Mestrado em Letras da UFC

Clarissa Loureiro Marinho Barbosa, UPE

Graduada em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco
Doutora em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco
Professora da UPE, Campus Petrolina

Downloads

Publicado

2018-12-06

Como Citar

Lima, A. F. da S., & Barbosa, C. L. M. (2018). O realismo fantástico em “Incidente em antares ”: o sobrenatural a serviço da recriação de identidades brasileiras e suas relações políticas numa cidade metafórica. Palimpsesto - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 17(27), 586–602. https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2018.38371