O traço subjetivo e o fascínio do fenômeno urbano na crônica de viagem de Maria Graham
Resumo
No presente trabalho será analisado o livro Diário de uma viagem ao Brasil, escrito pela inglesa Maria Graham entre os anos de 1821 e 1823. Serão utilizados como referencial teórico o livro Os olhos do império, de Mary Louise Pratt, e O Brasil não é longe daqui: o narrador, a viagem, de Flora Süssekind. Conforme estes ensaios, os relatos dos viajantes do século XIX seguiam duas correntes distintas: eram de cunho objetivo, com conteúdo científico, ou de cunho subjetivo, contendo impressões pessoais dos viajantes. O texto de Maria Graham segue a corrente subjetiva, pois a autora propõe como centro da narrativa as suas experiências pessoais, as quais estão impregnadas das emoções decorrentes da viagem. Esta narrativa se passa quase toda em espaços urbanos, e as impressões da viajante ante o fenômeno da cidade serão analisadas utilizando-se como referencial teórico as reflexões de Walter Benjamin sobre o fenômeno da metrópole; e também as idéias de José Carlos Barreiro, que analisa o imaginário dos viajantes europeus que vieram ao Brasil no século XIX, e suas concepções quanto às nossas cidades.
Palavras-chave
Literatura de viagem; Maria Graham; subjetividade
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ISSN 1809-3507 | DOI: 10.12957/palimpsesto
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