A memória fantasmagórica em "O Homem da areia", de E. T. A. Hoffmann: uma leitura à luz do Bergsonismo de Gilles Deleuze

Autores

  • Juliana Oliveira do Couto Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

DOI:

https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2018.35389

Palavras-chave:

imagem-lembrança, fantasmagórico, E. T. A. Hoffmann, Bergson, Deleuze

Resumo

A memória pode ser reavivada sob distintos vieses. Ao resgatarmos uma lembrança em forma de imagem, presentificamos esta recordação, gerando uma “imagem-lembrança”, de acordo com o conceito de Henri Bergson (1859-1941), resgatado por Gilles Deleuze (1925-1995) em seu estudo intitulado Bergsonismo (1987). A lembrança presentificada se encontra fortemente presente na rememoração de eventos traumáticos, suscitando uma fixação da imagem aterradora, o que ocorre no conto de E. T. A. Hoffmann (1776-1822) O Homem da Areia (1816), no qual esta lembrança se converte em um fator fantasmagórico. O presente trabalho analisa, desse modo, a forma como o princípio bersgsoniano de “imagem-lembrança”, investigado a partir da publicação deleuziana, se manifesta no texto hoffmanniano, perpassando a problemática da fantasmagoria.

Biografia do Autor

Juliana Oliveira do Couto, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Doutoranda em Letras – Teoria da Literatura e Literatura Comparada – pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

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Publicado

2018-07-03

Como Citar

Couto, J. O. do. (2018). A memória fantasmagórica em "O Homem da areia", de E. T. A. Hoffmann: uma leitura à luz do Bergsonismo de Gilles Deleuze. Palimpsesto - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 17(26), 532–547. https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2018.35389