PERSONAGENS TRAVESTIS, EXÍLIO E SUBALTERNIDADE NA LITERATURA BRASILEIRA

Autores

  • Carlos Eduardo Albuquerque Fernandes Universidade Federal da Paraíba Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Liane Schneider Universidade Federal da Paraíba

Palavras-chave:

Personagens travestis, discriminação, literatura brasileira, realismo

Resumo

O presente trabalho discute a condição de exílio na construção de personagens travestis na literatura brasileira do século XX. Para tanto, tomamos por base a relação entre exílio e literatura postulada pelo crítico Edward Said (2003) e do sujeito subalterno de Spivak (2010) e seu espaço de “fala” na literatura. Faremos menção a alguns contos e romances brasileiros do século XX, a fim de ilustrar a problematização que destacaremos, sendo que tal seleção teve por base narrativas que claramente apresentam como protagonistas sujeitos travestis. O objetivo é, a partir da discussão dessas obras, chegar a um argumento crítico sobre a recorrente situação de exílio das protagonistas travestis na literatura brasileira, corroborando uma possível relação de mimetização ou de realismo nessa faceta da literatura homoerótica com o que se verifica no âmago de sociedades patriarcais e heteronormativas.

Biografia do Autor

Carlos Eduardo Albuquerque Fernandes, Universidade Federal da Paraíba Universidade Federal Rural de Pernambuco

Doutorando em Letras – UFPB e Professor - UFRPE

Liane Schneider, Universidade Federal da Paraíba

Doutora em Letras – UFSC e Professora – UFPB

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Publicado

2016-06-15

Como Citar

Fernandes, C. E. A., & Schneider, L. (2016). PERSONAGENS TRAVESTIS, EXÍLIO E SUBALTERNIDADE NA LITERATURA BRASILEIRA. Palimpsesto - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 15(22), 156–171. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/palimpsesto/article/view/35001