Tradição e contemporaneidade na poesia brasileira: o humor e a ironia em “o que passou pela cabeça do violinista em que a morte acentuou a palidez ao despenhar-se com sua cabeleira negra & seu Stradivárius no grande desastre aéreo de ontem”, de Angélica Freitas

Autores

  • Gabriel José Innocentini Hayashi Universidade Federal de São Carlos/FAPESP
  • Alcides Cardoso dos Santos Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Palavras-chave:

Angélica Freitas, poesia brasileira contemporânea, humor.

Resumo

O objetivo deste artigo é discutir como o poema referido no título dialoga, por meio do humor e da ironia, com a tradição poética brasileira, encarnada, neste caso, em Jorge de Lima. Associa-se o poema de Jorge de Lima com a pintura, uma vez que "O grande desastre aéreo de ontem" é dedicado à Candido Portinari. Ao final, recupera-se a proposta de Italo Calvino relacionada à leveza, verificando de que forma Angélica Freitas lida com a tradição em um panorama contemporâneo no qual a sensibilidade artística já apresenta uma diferença em relação à poética modernista.

Biografia do Autor

Gabriel José Innocentini Hayashi, Universidade Federal de São Carlos/FAPESP

Mestrando no Programa de Estudos de Literatura 

 

Alcides Cardoso dos Santos, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Doutor em Letras

Downloads

Publicado

2014-06-11

Como Citar

Hayashi, G. J. I., & Cardoso dos Santos, A. (2014). Tradição e contemporaneidade na poesia brasileira: o humor e a ironia em “o que passou pela cabeça do violinista em que a morte acentuou a palidez ao despenhar-se com sua cabeleira negra & seu Stradivárius no grande desastre aéreo de ontem”, de Angélica Freitas. Palimpsesto - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 13(18), 80–92. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/palimpsesto/article/view/34890