Das descontinuidades na história da questão das Drogas: Alegorias psicotrópicas e o deslocamento de enunciados unívocos

Autores

  • Getúlio Sérgio Souza Pinto Universidade Federal do Espírito Santo
  • Luciana Vieira Caliman Universidade Federal do Espírito Santo
  • Maria Elizabeth Barros de Barros Universidade Federal do Espírito Santo

Palavras-chave:

drogas, alegoria, genealogia.

Resumo

As substâncias psicoativas se tornaram elemento importante na sociabilidade contemporânea. Uma grande partilha social constituiu nos últimos 100 anos uma distinção entre as experiências de psicotropia legais e ilegais. Aos sujeitos no segundo polo são dados o tratamento policialesco e a violência.  No presente artigo, debatem-se os efeitos dessa constituição histórica nas dimensões emocional, ética e técnica em torno do uso de drogas na contemporaneidade. Há uma aposta clara no desmonte das imagens cristalizadas que naturalizam as sustâncias psicoativas ilegais como um mal em si. Para tal intento, o texto se constitui por dois movimentos. Inicialmente, é uma produção alegorista, uma vez que esse método se apresenta como potente instrumento de entrada nas urdiduras afetivas formadas em torno da “questão das drogas”; na segunda parte, compõe com pesquisas de cunho genealógico sobre a temática, trazendo densidade ético-política para a discussão.

 

 

Biografia do Autor

Getúlio Sérgio Souza Pinto, Universidade Federal do Espírito Santo

Psicólogo - Universidade Federal do Espírito Santo;Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia Institucional UFES.

Luciana Vieira Caliman, Universidade Federal do Espírito Santo

Universidade Federal do Espírito Santo; Programa de Pós-Graduação em Psicologia Institucional.

Maria Elizabeth Barros de Barros, Universidade Federal do Espírito Santo

Universidade Federal do Espírito Santo; Programa de Pós-Graduação em Psicologia Institucional; Programa de Pós-Graduação em Educação. 

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Publicado

2017-12-04

Como Citar

Pinto, G. S. S., Caliman, L. V., & Barros, M. E. B. de. (2017). Das descontinuidades na história da questão das Drogas: Alegorias psicotrópicas e o deslocamento de enunciados unívocos. Mnemosine, 13(2). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/41745

Edição

Seção

Artigos