Capitalização da vida nos bancos públicos de células-tronco do cordão umbilical

Autores

  • Renata Vilela Rodrigues Universidade Federal de Mato Grosso
  • Dolores Galindo Universidade Federal de Mato Grosso
  • Flávia Cristina Silveira Lemos Universidade Federal do Pará

Palavras-chave:

células umbilicais, capitalização, bancos públicos.

Resumo

Este estudo teórico tem como objetivo problematizar a comercialização das células-tronco do cordão umbilical por bancos públicos brasileiros que ofertam os serviços de coleta, criopreservação e armazenamento do sangue umbilical. Entendemos que os bancos públicos impulsionam a capitalização a vida por meio da valoração econômica e afetiva do sangue umbilical. Centrar-nos-emos em discutir como os bancos públicos, na medida em que arregimentam tal capitalização, propulsionam uma segregação dos recursos disponíveis, já que o acesso público aos tratamentos disponíveis pelas células umbilicais ainda é restrito a poucos, assinalando uma resignação diante de desigualdades em que não se questiona uma possível distribuição equitativa do material biológico em questão, tampouco a possibilidade de sua não capitalização.

 

 

Biografia do Autor

Renata Vilela Rodrigues, Universidade Federal de Mato Grosso

Mestre em Estudos da Cultura Contemporânea/ECOO-UFMT, Psicóloga/UFMT.

Dolores Galindo, Universidade Federal de Mato Grosso

Professora associada I de Psicologia Social/UFMT. Psicóloga/UFPE. Mestre e Doutora em Psicologia Social/PUC-SP.    

Flávia Cristina Silveira Lemos, Universidade Federal do Pará

Professora associada I de Psicologia Social/UFPA. Psicóloga/UNESP. Mestre em Psicologia Social/UNESP. Doutora em História/UNESP.

Downloads

Publicado

2017-12-04

Como Citar

Rodrigues, R. V., Galindo, D., & Lemos, F. C. S. (2017). Capitalização da vida nos bancos públicos de células-tronco do cordão umbilical. Mnemosine, 13(2). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/41744

Edição

Seção

Artigos