O castelo cor-de-rosa e as pr(inc)esas da B4

Autores

  • Maynar Patricia Vorga Leite
  • Analice de Lima Palombini

Palavras-chave:

aprisionamento feminino, criminalidade feminina, indústria do medo

Resumo

Neste texto lança-se a ideia de que a delinquência feminina se constituiu como problema por caminhos diferentes dos trilhados pela delinquência masculina, e que estas vias se encontraram, no contemporâneo prisional, a partir da indústria do medo. Para tanto são tratados aspectos da ética e da resistência de mulheres aprisionadas, além de apresentar um esboço genealógico remontando à figura de Rosa Virgínia Pelletier e passando pela Capela do Bom Pastor, situada na Penitenciária Feminina Madre Pelletier, em Porto Alegre, a partir de insuspeitados laços tecidos entre esta casa prisional, a Igreja Católica e a criminalidade feminina. O texto finaliza em aberturas apontadas a partir de alguns traços de resistência das mulheres aprisionadas, as pr(inc)esas.

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Publicado

2012-12-17

Como Citar

Leite, M. P. V., & Palombini, A. de L. (2012). O castelo cor-de-rosa e as pr(inc)esas da B4. Mnemosine, 8(2). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/41560

Edição

Seção

Artigos