Os diferentes empregos da palavra experiência nas publicações sobre a Gestão Autônoma da Medicação no Brasil

Autores

  • Lívia Zanchet
  • Analice de Lima Palombini

DOI:

https://doi.org/10.12957/mnemosine.2020.57664

Resumo

Este artigo discute a noção de experiência nas publicações sobre a estratégia da Gestão Autônoma da Medicação no Brasil, no período de 2009 a 2018. É fruto de uma análise documental de dados secundários, em que foram material prioritário de análise os artigos publicados no período. São interlocutores destas análises Walter Benjamin, Giorgio Agamben e Jorge Larrosa. Apresentamos os diferentes empregos que a noção de experiência ganha nos textos, com ênfase para a diferença entre dois campos semânticos: o primeiro, onde ela vai significar aquilo que o sujeito vive ou experimenta; e o segundo, o qual entendemos mais forte e relevante para o campo da saúde mental, onde ela vai significar aquilo que resta da travessia de um perigo. Nosso mergulho nessas publicações nos permitiu afirmar que a GAM tem se constituído como uma experiência nesse segundo sentido para seus participantes, sejam eles usuários, familiares, trabalhadores ou pesquisadores.

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Publicado

2020-12-08

Como Citar

Zanchet, L., & Palombini, A. de L. (2020). Os diferentes empregos da palavra experiência nas publicações sobre a Gestão Autônoma da Medicação no Brasil. Mnemosine, 16(2). https://doi.org/10.12957/mnemosine.2020.57664

Edição

Seção

Parte Geral - Artigos