O cansaço da civilidade: os primeiros deslocamentos dispersivos na geometria do esquadro moderno do urbanismo e da saúde mental.

Autores

  • Luis Artur Costa
  • Tânia Mara Galli Fonseca

Palavras-chave:

Reforma Psiquiátrica, urbanismo, sociedade de controle

Resumo

O artigo parte da situação da cidade de Porto Alegre e seu Hospital Psiquiátrico São Pedro na metade do século XX, constituídos a partir de uma geometria disciplinar centralizante,a qual buscava subjetivar corpos e gestos adequados para o trabalho industrial e aos padrões de convivência da civilidade urbana. Partindo desta configuração das forças, passamos a uma genealogia dos primeiros espasmos de dispersão que tomaram tais espaços, possibilitando sua transformação pelas práticas atuais: por um lado, no espaço urbano contemporâneo com suas segmentações privadas dispersivas; por outro, na atual reforma psiquiátrica, com a descentralização da assistência. Passando pelo momento de superlotação do Hospital e do Centro da cidade, para chegar às primeiras práticas de esvaziamento do centro urbano e da centralidade do espaço asilar, acompanhamos os movimentos que vão até o início dos anos 1980, criando as condições para a possibilidade da reforma no RS da década de 1990.

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Publicado

2009-08-09

Como Citar

Costa, L. A., & Fonseca, T. M. G. (2009). O cansaço da civilidade: os primeiros deslocamentos dispersivos na geometria do esquadro moderno do urbanismo e da saúde mental. Mnemosine, 5(1). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/41422

Edição

Seção

Artigos