Why the hell are cuss words not included in teaching of Portuguese as foreign language?!

Autores

  • Manjulata Sharma Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.12957/matraga.2018.37266

Palavras-chave:

Palavrões, Ensino de português como PLE, Lexi-cultura, Competência Intercultural.

Resumo

This brief study of Brazilian swear words is an attempt to understand the non-inclusion of swear words in the teaching of Portuguese as a foreign language as they are considered as taboo lexicon from the point of view of the institutionalized normative standard language supervised periodically by the Academies. I argue that, since the swear words form a part of the repertoire of popular colloquial vocabulary, they represent the popular culture through their intensity of emotional expression and contextual use. I use the Theory of Lexiculture, proposed by Galisson (1987), and Functional Grammar, by Halliday (2004), to argue that swear words should be introduced through figures of speech such as euphemism and dysphemism, as well as comparisons between swear words of native language of the learner and that of the target language to give the learner a better understanding of the emotional aspect of the language and to foster better pragma-linguistic, socio-pragmatic competence and intercultural competence for the learner of Portuguese as a Foreign Language.

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POR QUE DIABOS PALAVRÕES NÃO SÃO INCLUÍDOS NO ENSINO DE PORTUGUÊS COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA?!

Este trabalho tem intuito de investigar a exclusão dos palavrões brasileiros no ensino do português como língua estrangeira por serem considerados vocabulário tabus do ponto de vista da lín­gua normativa institucionalmente padronizada e periodicamente supervisionada pelas Academias. Eu pressuponho que desde os palavrões formam o repertório do léxico coloquial popular, eles representam a cultura popular através da intensidade da expressão afetiva e o uso contextual. Eu pretendo utilizar a Teoria de Lexicul­tura de Galisson (1987) e Gramática Funcional de Halliday (2004) para afirmar que os palavrões devem ser apresentados através de ato da fala como eufemismo e disfemismo bem como através de estudos comparatistas entre a língua-alvo e a língua materna, para apresentar ao discente uma compreensão melhor do aspecto emoti­vo da língua com o intuito de fundar nele a noção de competências pragma-linguística, sócio pragmática e interculturais do PLE.

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Original em inglês.

Biografia do Autor

Manjulata Sharma, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

é doutoranda em Estudos de Linguagem, no Departamento de Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) com o apoio de Bolsa FAPERJ. Atuou como docente de Português Língua Estrangeira, no Instituto Camões - Centro Cultural Português de Nova Delhi India. Foi professora convidada na Jawaharlal Nehru University (JNU) e Professora Assistente (Ad-Hoc) na Universidade de Delhi. É autora do Livro Bi-lingue Hindi-Português (PORTUGALI SEEKHEIN) e tradutora do Português para o Hindi. Traduziu o livro "O Conto da ilha Desconhecida" do Nobel da literatura - José Saramago; de Português para Hindi, traduziu o livro intitulado 'Ek Anjaan Dweep Ki Kahani' , adotado para peça de teatro no Departamento de Línguas Germânicas e Românicas da Universidade de Delhi pelos alunos do Português.  Atuou como tradutora-intérprete do Governo da Índia para o ex-Presidente do Brasil, Sr. Inácio de Lula, Nova Delhi, do Primeiro Ministro da Índia, Sr. Atal Bihari Bajpai em Lousanne, Suiça e do Vice-Presidente de Portugal, Sr. Almeida Santos, na Índia. Foi bolsista da Biblioteca Nacional - Instituto Camões, Lisboa, Portugal. Fundadora da Festa Cultural Lusófona, no Departamento de Línguas Germânicas e Românicas - LusoFest. Festa anual de língua e cultura portuguesas de atividades culturais de cinema, música dança, palestra pelos escritores convidados dos países lusófonos etc. Possui Especialização - “Diploma Universitário de Formação de Professores de Português, Língua Estrangeira” pela Universidade do Porto e Graduação (1992) e Mestrado em pela Francês J.N.U.

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Publicado

2018-08-30

Como Citar

Sharma, M. (2018). Why the hell are cuss words not included in teaching of Portuguese as foreign language?!. Matraga - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 25(44), 292–317. https://doi.org/10.12957/matraga.2018.37266

Edição

Seção

Estudos Linguísticos