Português como língua não materna: relatos de imigrantes bolivianos

Autores

  • Sidney de Souza Silva Instituto Federal Goiano

DOI:

https://doi.org/10.12957/matraga.2018.33842

Palavras-chave:

imigração, aprendizagem de português, língua não materna, língua de acolhimento.

Resumo

Neste estudo, focalizamos a percepção de imigrantes bolivianos sobre como adquiriram a língua portuguesa em situação de imer­são por questões laborais na cidade de São Paulo, Brasil. Muitos afirmam que a oferta exígua de programas de ensino de Português como Língua Estrangeira os leva a adquirir o português no dia a dia em seu contato direto com outros falantes de português, isto é, como resultado das necessidades de usar esta língua em suas vi­vências cotidianas. Os dados aqui apresentados fazem parte de uma pesquisa maior desenvolvida segundo os princípios da etnografia, que têm como objetivo compreender como a língua portuguesa, neste caso não materna, foi se tornando parte da vida cotidiana de cada um dos imigrantes aqui focalizados.

Biografia do Autor

Sidney de Souza Silva, Instituto Federal Goiano

Doutorando em Letras e Linguística pela Universidade Federal de Goiás. Possui graduação em Letras pela Universidade Paulista (2004); mestrado em Letras e Linguística pela Universidade Federal de Goiás (2007). Atualmente é professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal Goiano - Campus Avançado Hidrolândia. Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Sociolinguística e ensino de espanhol como língua estrangeira (ELE) atuando principalmente nos seguintes temas: minorias linguísticas, imigração, bilinguismo, línguas em contato, aquisição de línguas e processos de leitura e escrita.

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Publicado

2018-08-30

Como Citar

Silva, S. de S. (2018). Português como língua não materna: relatos de imigrantes bolivianos. Matraga - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 25(44), 410–427. https://doi.org/10.12957/matraga.2018.33842

Edição

Seção

Estudos Linguísticos