A instrução explícita e seus efeitos na produção e na percepção das fricativas anteriores do português brasileiro/L2 por hispanofalantes latino-americanos/L1

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/matraga.2018.33838

Palavras-chave:

Português como Língua Estrangeira. Hispanofalantes. Instrução Explícita. Fricativas Anteriores

Resumo

No português, as fricativas anteriores surdas e sonoras constituem-se como fonemas e ocupam posição de contraste (CAMARA JR, 1977). No espanhol, enquanto as fricativas surdas constituem-se como fonemas, as sonoras só aparecem na língua como alofones posicionais ou por assimilação de vozeamento (HUALDE, 2014). Este artigo tem como objetivo analisar as estratégias de pronúncia e investigar os efeitos da instrução fonética explícita na produção e na percepção das fricativas anteriores sonoras por hispanofalantes latino-americanos aprendizes do português brasileiro. Os resultados, analisados com base nas teorias de percepção da fala em L2 (FLEGE, 1995; BEST, 1995; BEST; TYLER, 2007) e nas teorias dinamicistas sobre o desenvolvimento de L2 (LARSEN-FREEMAN, 1997; VERSPOOR, LOWIE, DE BOT, 2007), indicam, dentre outros aspectos, que a instrução explícita é uma ferramenta indispensável para o ensino da pronúncia em salas de Português como Língua Estrangeira.

Biografia do Autor

Rafael Alves de Oliveira, Universidade Federal de Pernambuco

Possui graduação em Letras - Português pela Universidade Federal da Paraíba (2013) e mestrado em Letras, com área de concentração em Linguística, pela Universidade Federal de Pernambuco (2016). Atualmente, desenvolve pesquisa de doutorado em Letras/Linguística na Universidade Federal de Pernambuco (2017-), na área de Fonética e Fonologia

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Publicado

2018-08-30

Como Citar

de Oliveira, R. A. (2018). A instrução explícita e seus efeitos na produção e na percepção das fricativas anteriores do português brasileiro/L2 por hispanofalantes latino-americanos/L1. Matraga - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 25(44), 348–369. https://doi.org/10.12957/matraga.2018.33838

Edição

Seção

Estudos Linguísticos