A aporia do conselheiro: o fim da linha do cronista Machado de Assis

Autores

  • Júlio França UERJ

Palavras-chave:

Século XIX, Literatura Brasileira, Machado de Assis, Crônica.

Resumo

Em 28 de fevereiro de 1897, Machado de Assis afasta-se da Gazeta de Notícias e encerra assim um período de trinta e oito anos de colaboração regular na imprensa fluminense. A renúncia de Machado é enigmática e vem sendo interpretada de várias maneiras pela tradição crítica. A proposta deste artigo é, por um lado, discutir as razões que levaram Machado a abandonar a crônica e, por outro, demonstrar que alguns elementos característicos da escrita cronística influíram diretamente no artesanato da prosa ficcional dos seus três últimos romances, publicados após o seu afastamento dos periódicos.

Biografia do Autor

Júlio França, UERJ

Professor Adjunto de Teoria da Literatura na UERJ e Professor de Litera­tura Brasileira na Faculdade Cenecista de Itaboraí (FACNEC), Mestre em Litera­tura Brasileira e Teorias da Literatura (2001) e Doutor em Literatura Comparada (2006), ambos pela UFF. Publicou, entre outros artigos, “Arnaldo Antunes: nem nome, nem coisas; só os sons são”, na Revista Gragoatá (Niterói: UFF, 1999).

Downloads

Publicado

2008-12-30

Como Citar

França, J. (2008). A aporia do conselheiro: o fim da linha do cronista Machado de Assis. Matraga - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 15(23). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/matraga/article/view/27894