NO LIMIAR DO EXTRALITERÁRIO: PREFÁCIOS, ADVERTÊNCIAS E A AUTOCONSTITUIÇÃO DO AUTOR

André Luiz Barros da Silva

Resumo


Investigação das relações entre os paratextos (prefácios, “avisos ao leitor” etc.) e a narrativa principal de romancistas do século XVIII francês, em momento de autolegitimação do romance como gênero. Tanto os debates de defesa ou ataque aos romances, quanto a ficcionalização dos prefácios são analisados como índices de uma polêmica cultural de ascensão do romance na modernidade. Três autores brasileiros, em épocas distintas – Machado de Assis, Clarice Lispector e Alberto Mussa – são analisados como herdeiros daqueles debates, sob o aspecto de um jogo complexo entre paratextos e texto principal, bem como entre projeto admitido e autoconstituição da imagem pública do autor, numa contemporaneidade de intensa presença midiática. A herança indica uma continuidade (teórica) entre o momento de ascensão do romance e os desdobramentos posteriores de uma modernidade que manteve a importância desse gênero literário.


Palavras-chave


Investigação das relações entre os paratextos (prefácios, “avisos ao leitor” etc.) e a narrativa principal de romancistas do século XVIII francês, em momento de autolegitimação do romance como gênero. Tanto os debates de defesa ou ataque aos romances, qua

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e-ISSN: 2446-6905 | ISSN:  1414-7165 | DOI: 10.12957/matraga


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