“Sonhei que estava em Pernambuco”: território, historicidades e afeto nas encruzilhadas do frevo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/logos.2021.62622

Palavras-chave:

Comunicação & Música, Frevo, Historicidades, Encruzilhadas.

Resumo

Este artigo pretende pensar a configuração e a reconfiguração dos gêneros musicais, de modo geral, e do frevo, de modo específico, considerando suas mediações territoriais, temporais e afetivas. Propomos esta abordagem considerando a perspectiva afrodiaspórica do cruzo e das encruzilhadas (SIMAS; RUFINO, 2018; RUFINO, 2019) como uma chave epistemológica e metodológica para discutir os tensionamentos espaçotemporais do frevo, fortemente territorializado na Região Metropolitana do Recife. A partir de suas manifestações históricas e contemporâneas e de seus cruzamentos com outros gêneros musicais, analisamos os rearranjos e cruzamentos que o frevo incita nas noções de cena e gênero musical.

Biografia do Autor

Caroline Govari, Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Doutora em Ciências da Comunicação pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), com estágio doutoral na McGill University. É Mestre pelo mesmo Programa da Unisinos e Bacharel em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). 

Rafael Andrade, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutorando pelo PPGCOM-UFMG e Mestre pelo PPGCOM UFPE (2016-2018). Interessa-se pela interface entre Comunicação e Música, com destaque para as performances musicais e as experiências corporais.

Thiago Pimentel, Universidade Federal da Bahia

Doutorando pelo POSCOM UFBA e mestre pelo PPGCOM UFPE (2017-2019). Tem interesse na pesquisa em torno da comunicação, gêneros musicais (com ênfase no rock e heavy metal), audiovisual em rede e suas articulações políticas.

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Publicado

2022-02-22

Como Citar

Govari, C., Andrade, R., & Pimentel, T. (2022). “Sonhei que estava em Pernambuco”: território, historicidades e afeto nas encruzilhadas do frevo. Logos, 28(3), 143. https://doi.org/10.12957/logos.2021.62622

Edição

Seção

Dossiê 'Espessuras Temporais da Comunicação: transformações, resistências, arcaísmos, lutas'