Corpo, natureza e artifício: discursos midiatizados como máquinas de construir corpos sexuados

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/logos.2021.60881

Palavras-chave:

Gênero, Corpo, Artifício

Resumo

O objetivo deste artigo, de viés ensaístico, é construir uma reflexão e uma conversa teórica sobre a dicotomia entre os dispositivos “natural” e “artificial” em relação ao corpo. A partir dos escritos de Paul Preciado, construímos linhas conceituais para pensar os discursos midiatizados como máquinas de construção de corpos sexuados. Essas máquinas, de modo geral, utilizam-se de uma lógica cisnormativa para constituir um sistema que constantemente se reinscreve sobre os corpos em operações de repetição e de recitação dos códigos binários tidos como naturais (masculino/feminino). É nesse sentido que o dispositivo discursivo midiático que classifica o corpo como natural ou artificial (re)produz um código de legitimação dos corpos, ignorando ou fazendo aparecer o caráter prostético das expressões de gênero.

Biografia do Autor

Sérgio Rodrigo da Silva Ferreira, Universidade Federal da Bahia

Doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas (UFBA) e membro do Grupo de Pesquisa em Gênero, Tecnologia Digital e Cultura (GIG@/UFBA).

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Publicado

2022-05-24

Como Citar

Ferreira, S. R. da S. (2022). Corpo, natureza e artifício: discursos midiatizados como máquinas de construir corpos sexuados. Logos, 28(2). https://doi.org/10.12957/logos.2021.60881

Edição

Seção

Dossiê 'Corpos, performances e autenticidade na cultura digital e visual'