De quem é a praça Gomes Freire?: As disputas simbólicas no espaço Jardim e as representações da imprensa de Mariana-MG

Autores

  • Cláudio Rodrigues Coração UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto
  • Filipe Davison Barboza Carneiro UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto

DOI:

https://doi.org/10.12957/logos.2018.35877

Palavras-chave:

praça Gomes Freire, Jardim de Mariana, espaço público.

Resumo

Principal espaço público de Mariana-MG, a praça Gomes Freire – mais conhecida como Jardim – é frequentada por diferentes grupos sociais. Essa sociabilidade não se dá de forma totalmente harmônica, o que gera disputas simbólicas. A partir do entendimento de que deve ser preservado no Jardim seu caráter plural de convivência – mesmo na chave da tensionalidade – este artigo pretende investigar as representações sobre a praça através da mídia local, mais precisamente pelo jornal Ponto Final, já que a imprensa é um dos principais agentes construtores dos sentidos urbanos. As análises mostram que, apesar da variada gama de uso, o jornal prefere dar destaque aos supostos aspectos negativos do Jardim. Dessa forma, é possível afirmar que as pautas jornalísticas batem com as ideias de higienização, controle e vigília, visão que pode interessar a determinados grupos e que coloca em risco o caráter estritamente público da praça.

Biografia do Autor

Cláudio Rodrigues Coração, UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto

Professor dos cursos de Pós Graduação em Comunicação e de Graduação em Jornalismo da UFOP.

Filipe Davison Barboza Carneiro, UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto

Mestrando do Programa de Pós Graduação em Comunicação da UFOP. Graduado em Jornalismo pela mesma instituição.

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Publicado

2019-02-05

Como Citar

Coração, C. R., & Carneiro, F. D. B. (2019). De quem é a praça Gomes Freire?: As disputas simbólicas no espaço Jardim e as representações da imprensa de Mariana-MG. Logos, 25(1). https://doi.org/10.12957/logos.2018.35877