Perplexidade e fascínio na manipulação do corpo pela ciência

Autores

  • Fernanda Pizzi UERJ

Palavras-chave:

Comunicação, Corpo, Ciência.

Resumo

À luz dos dezoito ensaios que compõem O homem máquina, ingressamos em um campo aberto – a tecnociência– que multiplica as indagações acerca da relação entre natureza e cultura, tornando-as reflexão obrigatória tanto no domínio da filosofia e das ciências humanas e sociais, como nas discussões do mundo técnico e científico. Quando a nova condição do corpo pertence ao domínio da liberdade, esse lugar passível de ser transformado de acordo com nossas vontades e ações, são os deslocamentos operados pela técnica que precipitam um novo modo de questionamento do ser do homem. Trata-se de pensar o homem segundo e a partir da própria transformação que a tecnologia engendra, e não o contrário. Atestar que “a ciência manipula o corpo” é considerá-la como agente que transforma e complexifica tanto o mundo quanto a relação que os indivíduos podem ter com ele. A sensação de indeterminação que é cara a essa complexificação responde ao fato de que os próprios parâmetros da ética vêm sendo (re)constituídos. Eis que sobrevém o encanto ou o espanto de que “viveremos tempos interessantes”.

Biografia do Autor

Fernanda Pizzi, UERJ

Mestranda em Comunicação Social na Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

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Como Citar

Pizzi, F. (2015). Perplexidade e fascínio na manipulação do corpo pela ciência. Logos, 10(1), 175–181. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/logos/article/view/14713