"Emoção não é coisa de Equede": mudança de status e relações de poder no Candomblé
DOI:
https://doi.org/10.12957/intratextos.2013.6250Palavras-chave:
Candomblé, Mudança de status, Relações de poderResumo
Antes de se tornar mãe-de-santo, a personagem Carla, cuja história será apresentada, havia sido equede durante muitos anos em um terreiro angola, sob a liderança de seu pai biológico. Com o passar do tempo, divergências entre pai e filha quanto ao modo de conduzir o terreiro se tornaram constantes, o que motivou a saída e a “troca de águas” da filha, que mudou de nação. Além disso, a mudança de nação foi acompanhada pela mudança de sua posição hierárquica: Carla descobriu que não era uma equede, mas uma filha-de-santo com posto de iyalorixá. A partir disso, o objetivo do artigo é analisar um pouco dessa história – que envolve mudança de status e relações de poder –, privilegiando as histórias de vida e as interpretações nativas sobre o caso em contraste com as regras e ideias gerais do candomblé.
DOI 10.12957/intratextos.2013.6250