CONSOLATIO MORTIS: QUANDO A PALAVRA ALIVIA A DOR DO LUTO

Autores

  • Katia Teonia Costa de Azevedo Universidade Federal do Rio de Janeiro _ Faculdade de Letras - Departamento de Letras Clássicas

DOI:

https://doi.org/10.12957/ellinikovlemma.2020.57633

Resumo

Há em Roma alguns gêneros discursivos que se desenvolveram em âmbito funéreo, cujas características podiam variar entre o meio de expressão, o destinatário, o contexto de execução e os preceitos retóricos. Dentre esses gêneros, destacamos, neste artigo, a consolatio mortis, discursos consolatórios que seguem preceitos de variadas escolas filosóficas e que se desenvolveu, sobretudo, na prosa filosófica com o propósito de encorajar o enlutado a pôr fim a sua dor e, dessa forma, se reintegrar à vida social. Nesses discursos, a palavra, elaborada com rigor retórico, dedica-se a reconfortar o enlutado tomando como instrumento a tópica consolatória, tais como, metriopatheia; praemeditatio futurorum malorum; opportunitas mortis e auocatio / reuocatio.

Biografia do Autor

Katia Teonia Costa de Azevedo, Universidade Federal do Rio de Janeiro _ Faculdade de Letras - Departamento de Letras Clássicas

Professora Doutora de Língua e Literatura Latina do Departamento de Letras Clássicas da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro. E-mail: katiateonia@letras.ufrj.br

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Publicado

2020-12-08

Como Citar

de Azevedo, K. T. C. (2020). CONSOLATIO MORTIS: QUANDO A PALAVRA ALIVIA A DOR DO LUTO. Eλληνικo βλεμμα, (8). https://doi.org/10.12957/ellinikovlemma.2020.57633

Edição

Seção

Estudos de Literatura, Arte e Cultura