Arte da precariedade, cultura da alteridade. Thomas Hirschhorn e Georges Bataille

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DOI:

https://doi.org/10.12957/concinnitas.2021.51853

Resumo

Este artigo focaliza a figura do artista engajado da atualidade, personificado por Thomas Hirschhorn, cuja obra trabalha nos limites da precariedade material. Seus trabalhos privilegiam o diálogo com o Outro, em empenho por repolitizar a arte.  Procura-se caracterizar o artista-produtor em seu apelo a Georges Bataille (1897-1962), teórico da transgressão que preconizou para a modernidade um dispêndio insensato de formas e energia como contrafação dos mecanismos regrados do consumo moderno. A reflexão explora, por fim, os recursos da cultura da alteridade absorvida por uma arte política, e os riscos que incorre de formalismo e de condescendência etnográfica no trato com os marginalizados da atualidade.

Biografia do Autor

Osvaldo Fontes Filho, Universidade Federal de São Paulo

Professor Doutor no Departamento de História da Arte

Programa de Pós-Graduação da História da Arte

Área: História e Filosofia da Arte

 

 

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Publicado

2021-12-31

Como Citar

Fontes Filho, O. (2021). Arte da precariedade, cultura da alteridade. Thomas Hirschhorn e Georges Bataille. Revista Concinnitas, 22(42), 531–557. https://doi.org/10.12957/concinnitas.2021.51853