Corpos violados, corpos esquecidos

Autores

  • Yara de Pina Mendonça

DOI:

https://doi.org/10.12957/concinnitas.2020.50310

Resumo

Nos últimos anos, tenho explorado os repertórios da destruição e violência investigando suas marcas e vestígios através de diferentes contextos sociais e históricos, incluindo o momento atual e incerto da democracia. Me refiro, portanto, não apenas aos regimes autoritários de um passado sombrio, mas também ao seu legado de opressão que ainda deixa marcas sobre os corpos e, consequentemente, ao recalcamento das mortes das vítimas com o propósito de destruir a memória de seus nomes. Se, por um lado, essas obras investigam quais marcas e rastros nossas democracias deixam ao repetir a tradição da violência, por outro, elas questionam quem tem direito ao luto e à memória numa sociedade que adota o apagamento de sua história como política de estado

Biografia do Autor

Yara de Pina Mendonça

YARA PINA vive e trabalha em Goiânia. É graduada em Biblioteconomia e Artes Visuais pela Universidade Federal de Goiás. Seus trabalhos investigam, através de diferentes contextos sociais e históricos, os rastros da memória da violência e suas inscrições sobre os corpos vitimados e ausentes. Com o desenho, em sua dimensão performativa, passou a explorar a destruição e violência como repertórios para suas obras, com destaque para suas ações em que explora a fronteira entre ausência e presença ao deixar no espaço expositivo apenas vestígios da passagem de seu corpo em confronto com outros "corpos".

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Publicado

2020-12-22

Como Citar

Mendonça, Y. de P. (2020). Corpos violados, corpos esquecidos. Revista Concinnitas, 21(39), 288–298. https://doi.org/10.12957/concinnitas.2020.50310

Edição

Seção

Trabalhos de Arte