Corpos violados, corpos esquecidos
DOI:
https://doi.org/10.12957/concinnitas.2020.50310Resumo
Nos últimos anos, tenho explorado os repertórios da destruição e violência investigando suas marcas e vestígios através de diferentes contextos sociais e históricos, incluindo o momento atual e incerto da democracia. Me refiro, portanto, não apenas aos regimes autoritários de um passado sombrio, mas também ao seu legado de opressão que ainda deixa marcas sobre os corpos e, consequentemente, ao recalcamento das mortes das vítimas com o propósito de destruir a memória de seus nomes. Se, por um lado, essas obras investigam quais marcas e rastros nossas democracias deixam ao repetir a tradição da violência, por outro, elas questionam quem tem direito ao luto e à memória numa sociedade que adota o apagamento de sua história como política de estadoDownloads
Publicado
2020-12-22
Como Citar
Mendonça, Y. de P. (2020). Corpos violados, corpos esquecidos. Revista Concinnitas, 21(39), 288–298. https://doi.org/10.12957/concinnitas.2020.50310
Edição
Seção
Trabalhos de Arte