Arte e Interatividade: Autor-Obra-Recepção

Autores

  • Julio Plaza UERJ

Resumo

Análise dos principais conceitos e interfaces teóricas que conduzem à compreensão das relações autor-obra-receptor e à arte interativa. A abertura da obra de arte à recepção, relacionada necessariamente às três fases produtivas da arte: a obra artesanal (imagens de primeira geração), industrial (imagens de segunda geração) e eletro-eletrônica (imagens de terceira geração), detona vários graus para a interpretação. A Obra Aberta se identifica com a "abertura de primeiro grau" pois remete à polissemia, à ambiguidade, à multiplicidade de leituras e à riqueza de sentido.

Já a "abertura de segundo grau" da obra, se identifica com as alterações estruturais e temáticas que incorporam o espectador de forma mais ou menos radical. Trata-se da chamada "arte de participação" onde processos de manipulação e interação física com a obra, acrescentam atos de liberdade sobre a mesma.

Agora, com os processos promovidos pela interatividade tecnológica, na relação homem-máquina, postula-se a "abertura de terceiro grau". Esta abertura, mediada por interfaces técnicas, coloca a intervenção da máquina como novo e decisivo agente de instauração estética, própria das imagens de Terceira Geração.

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Publicado

2019-10-08

Como Citar

Plaza, J. (2019). Arte e Interatividade: Autor-Obra-Recepção. Revista Concinnitas, 1(4), 6–34. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/concinnitas/article/view/42746

Edição

Seção

Artigos