ZINCO, IMUNIDADE, NUTRIÇÃO E EXERCÍCIO

Autores

  • Patrícia Mendes Peres
  • Josely Correa Koury

Palavras-chave:

Zinco. Imunossupressão. Suplementação. Atletas. Nutrição.

Resumo

Estudos têm observado os efeitos do exercício e do treinamento sobre o sistema imune de atletas de elite, os quais apresentam grande incidência de infecções durante períodos de treinamento intenso e prolongado. Os mecanismos fisiológicos responsáveis pelas alterações sobre o sistema imune induzido pelo exercício são influenciados pelo aumento da concentração de catecolaminas e glicocorticóides no plasma. O exercício tem grande efeito sobre o metabolismo de zinco, através da mobilização dos estoques corporais e da excreção aumentada desse mineral, fato que pode influenciar o sistema imunológico que é dependente de zinco, sendo este um co-fator de mais de 300 enzimas. Atletas que restringem ingestão dietética podem exacerbar os efeitos do exercício sobre a homeostase de zinco. A suplementação pode ser benéfica em situações de exercício intenso e prolongado. Porém, dosagens elevadas, acima das recomendadas internacionalmente – Dietary Reference Intakes (DRI) – têm acarretado efeitos adversos. Poucos estudos têm verificado os efeitos da suplementação de zinco sobre o sistema imunológico de atletas. Este trabalho de revisão tem por objetivo destacar a importância biológica e nutricional do zinco sobre o sistema imune afetado pelo exercício intenso.

Biografia do Autor

Patrícia Mendes Peres

Nutricionista. Instituto de Nutrição, Curso de Especialização em Nutrição e Atividade Física – Universidade do Estado do Rio de Janeiro. 

Josely Correa Koury

Professora Adjunta. Instituto de Nutrição, Departamento de Nutrição Básica e Experimental – Universidade do Estado do Rio de Janeiro. 

Publicado

2011-07-16

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS