O Precariado da praia na cidade turística de Cabo Frio – RJ.

Autores

  • Felipe de Souza Ramão UERJ
  • Marcos Vinícius Nascimento de Melo UFF Campos

DOI:

https://doi.org/10.12957/cdf.2020.58836

Resumo

O mundo do trabalho passou por intensas mudanças desde a década de 1970, a partir de um contexto político e econômico conturbado e intenso. Novas modalidades de trabalho surgem, junto a um processo de precarização. E, nesse artigo, o objetivo será analisar os trabalhadores da praia, que sobrevivem a partir de uma lógica de superexploração, na informalidade, na intermitência, dependentes da alta temporada (o verão) e feriados prolongados durante o ano, e, em condições insalubres. A estrutura desse artigo será: primeiramente, discutir a noção de precariado, sobretudo, a partir de Ricardo Antunes (2018) e Ruy Braga (2012, 2017), que tratam como uma parte superexplorada do proletariado; posteriormente, trataremos do crescimento do turismo de sol e praia; e finalmente, analisando o processo de produção do espaço turístico de Cabo Frio, cidade do interior do Rio de Janeiro, compreendendo o precariado da praia do Forte - principal praia da cidade.

 

Biografia do Autor

Felipe de Souza Ramão, UERJ

Licenciado no Curso de Geografia - FERLAGOS, Cabo Frio. Especialização em Ensino de Geografia, UERJ FFP. Especialização em Educação Ambiental, IFF Cabo Frio. Mestre em Geografia, UERJ FFP. Doutorando em Políticas Públicas e Formação Humana - UERJ. Professor de Geografia do Ensino Básico da Rede Municipal de Cabo Frio e da Rede Municipal de Araruama.

Marcos Vinícius Nascimento de Melo, UFF Campos

Licenciado em Geografia FERLAGOS. Especialização em Educação Ambiental - IFF Cabo Frio. Mestrando em Geografia - UFF Campos. Professor de Geografia do Ensino Básico da Rede Estadual do Rio de Janeiro - SEEDUC e  Professor da Rede Municipal de Carapebus. 

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Publicado

2021-04-30

Como Citar

Ramão, F. de S., & de Melo, M. V. N. (2021). O Precariado da praia na cidade turística de Cabo Frio – RJ. Cadernos Do Desenvolvimento Fluminense, (18), 151–172. https://doi.org/10.12957/cdf.2020.58836