Bate tambor grande, repinica candongueiro, Rio de Janeiro ainda é terra de jongueiro!

Autores

  • Elaine Monteiro

DOI:

https://doi.org/10.12957/cdf.2015.19714

Resumo

<doi>10.12957/cdf.2015.19714

Este artigo é resultado de atividades de pesquisa e de extensão desenvolvidas pela Universidade Federal Fluminense com comunidades jongueiras do estado do Rio de Janeiro. Discute relações existentes entre o Jongo/Caxambu, forma de expressão de comunidades negras do sudeste, e movimentos de resistência e de articulação dessas mesmas comunidades que resultaram no registro do Jongo no Sudeste como patrimônio cultural do Brasil.

A partir de processos de resistência e articulação das comunidades e do processo de inventário, registro e salvaguarda do Jongo no Sudeste, procura-se refletir sobre as relações entre Estado e sociedade nas políticas de reconhecimento de um patrimônio cultural afro-brasileiro, assim como apontar desafios colocados às políticas de valorização do patrimônio cultural.

A pesquisa desenvolvida pauta-se nos referenciais teórico-metodológicos da Educação Popular, de construção coletiva de ações e de conhecimentos. Seus resultados partem da análise de diversas ações desenvolvidas pelas comunidades jongueiras e com as comunidades jongueiras, assim como com parceiros institucionais. Todas as ações e fontes que fundamentam este artigo são encontradas e/ou referenciadas no site do programa Pontão de Cultura do Jongo/Caxambu (http://www.pontaojongo.uff.br). Entre os produtos da pesquisa, encontram-se três DVDs que registram os movimentos de resistência e de articulação de comunidades jongueiras e o registro e a salvaguarda do Jongo no Sudeste, são eles: 10º Encontro de Jongueiros; Pontão do Jongo: fazer com, em diferença; e Saravá, Jongueiro Novo!

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Como Citar

Monteiro, E. (2016). Bate tambor grande, repinica candongueiro, Rio de Janeiro ainda é terra de jongueiro!. Cadernos Do Desenvolvimento Fluminense, (7), 125–148. https://doi.org/10.12957/cdf.2015.19714

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