Estratégias de controle da democracia: a aristocracia oculta
Resumo
A hodiernidade trouxe para o mundo um amplo canal de comunicação por meio de suas redes informáticas, possibilitando um enorme avanço ao espírito democrático, porém, em nenhum momento, essa experiência se dá sem o controle das estruturas dominantes de poder. Esse novo modelo democrático se faz como uma ampliação da experiência grega, trazendo não apenas os elementos que, em teoria, poderiam ser considerados louváveis nesse fato de nossa história antiga, como também todas as suas estruturas manipulativas, em especial o moderno sofista: a imprensa. Imprensa, propaganda e toda uma estrutura secular dominante do poder econômico, ainda que essas últimas busquem manter-se ocultas, fazem dessa rede mundial seu playground para a manutenção do status quo, criando, inclusive, ferramentas de manipulação social aplicados diariamente em todas as sociedades ditas democráticas. Esse contexto nos leva a questionar se de fato há urna democracia ou se simplesmente sobrevivemos a um sórdido jogo de poder. Pormenorizados alguns elementos, tateamos nessa sombria democracia, orbitando suas estratégias manipulativas, visando aquela simbólica luz que se supõe existir ao final do túnel. Tratando-se de um ensaio inicial poder-se-ia afirmar que nossa investigação é rasa, quiçá inoportuna, porém como o tema é obscuro e fronteiriço com o limiar das denominadas "teorias conspiratórias", preferimos delimitá-lo naquilo que há de mais objetivo e aparente em suas nuances para temperá-lo com a análise multidisciplinar que o tema merece.
Palavras-chave
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PDFDOI: https://doi.org/10.12957/ballot.2019.66245
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