ENTRE RUÍNAS, AMUJERADOS e CICATRIZES, (DES)ENTERRANDO PRETÉRITOS EM CONTRABANDO DE SOMBRAS

Marcio Markendorf, Nadege Ferreira Rodrigues Jardim

Resumo


Este artigo propõe elaborar uma leitura de uma obra gótica ibero-americana, o romance Contrabando de sombras (2002), assinada pelo escritor cubano Antonio José Ponte, com vista a explorar três elementos típicos do gótico – o passado fantasmagórico, a personagem monstruosa e o locus horribilis – sob uma chave de leitura de gênero. No contexto de uma Cuba sob o governo ditador de Fidel Castro, os corpos homossexuais foram considerados monstruosos pela política instituída, o que favorece a imbricação ficcional do passado e da topografia do horror gótico como símbolos da opressão homofóbica.

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DOI: https://doi.org/10.12957/abusoes.2022.65540

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Revista Abusões
e-ISSN: 2525-4022