“Não estou cobrando o que eu não posso dar”: masculinidade simétrica no homoerotismo virtual

Autores/as

  • Gibran Teixeira Braga Universidade de São Paulo Programa de Pós-graduação em Antropologia Social – PPGAS Núcleo de Estudos dos Marcadores Sociais da Diferença.- NUMAS São Paulo, Brasil

Palabras clave:

homoerotismo, performatividad, masculinidad, cismogénesis, internet.

Resumen

O artigo trata das representações acerca das práticas homoeróticas masculinas entreusuários de dois ambientes virtuais: as salas de bate-papo do portal UOL e a rede social Manhunt.Pode-se perceber uma tensão entre um modelo baseado na matriz heterossexual, quealinha ativo a masculino e passivo a feminino, e outro que busca afirmar a masculinidade,independente da posição sexual, tentando apagar a marca de afeminação, inclusive daqueleque ocupa a posição de passivo no sexo. Porém, entrevistas com alguns dos usuários e experiênciaspessoais, além de postagens dos próprios participantes em que debatem o mercadohomoerótico on-line, demonstram como o jogo das classificações é situacional e oscilante:meu argumento é que o trânsito do discurso na rede e na vida “real” não permite que engessemosas categorias; as performatividades que se desenrolam no universo virtual são sempreincompletas e abertas a falhas e deslocamentos.

Palavras-chave: homoerotismo; performatividade; masculinidade; cismogênese; internet.

 

 

“No estoy pidiendo lo que no puedo dar”:masculinidad simétrica en el homoerotismo virtual

Resumen: El artículo aborda las representaciones acerca de las prácticas homoeróticas masculinasentre usuarios de dos ambientes virtuales: las salas de conversación del portal UOL yde la red social Manhunt. Es posible percibir una tensión entre un modelo basado en la matrizheterosexual, que alinea activo a masculino y pasivo a femenino, y otro que busca afirmar lamasculinidad, independiente de la posición sexual, intentando borrar la marca de afeminación,inclusive de aquel que ocupa la posición de pasivo en el sexo. Sin embargo, entrevistascon algunos de los usuarios y experiencias personales, además de publicaciones de los propiosparticipantes en las que debaten el mercado homoerótico online, demuestran como el juego delas clasificaciones es situacional y oscilante: mi argumento es que el tránsito del discurso enla red y en la vida “real” no permite que enyesemos las categorías; las performatividades queocurren en el universo virtual son siempre incompletas y abiertas a fallas y desplazamientos.

Palabras-clave: homoerotismo; performatividad; masculinidad; cismogénesis; internet.

 

 

“I’m not asking what I can’t give”:simmetric masculinity in virtual homoeroticism

Abstract: The article is about the representations of the male homoerotic practices among usersof two virtual environments: the UOL chat rooms and the social network Manhunt. Wecan perceive a tension between a model based on the heterosexual matrix, that aligns top tomale and bottom to female and another that seeks to affirm masculinity, regardless of sexualposition, trying to erase the effeminacy of whom holds the bottom position in sex. However,interviews with some of the users and personal experiences, as well as postings of the participantsin which they debate the homoerotic online market, demonstrate how the classificationsgame is situational and oscillating: my point is that speech transit on the network andin “real” life does not allow us to plaster the categories; the performativities unfolding in thevirtual world are always incomplete and open to breaks and displacements.

Key-words: homoeroticism; performativity; masculinity; chismogenesis; internet.

 

Publicado

2015-12-11

Número

Sección

Artículos