Da política à prática da profilaxia pós-exposição sexual ao HIV no SUS: sobre risco, comportamentos e vulnerabilidades
Palavras-chave:
HIV, sexualidade, risco, Profilaxia Pós-Exposição, integralidade em saúdeResumo
Os efeitos da terapia antirretroviral na transmissibilidade do HIV intensificaram a difusão de novas tecnologias biomédicas na prevenção do vírus. Este artigo discute concepções de risco e práticas de saúde em narrativas de profissionais e usuários sobre a Profilaxia Pós-Exposição sexual consentida (“PEP sexual”). Os dados resultam de um estudo de caso realizado em um serviço público de saúde. A análise pautou-se em estudos sobre risco e vulnerabilidades. Os resultados evidenciaram que os critérios epidemiológicos não são suficientes para responder à indicação da profilaxia, que os espaços de intersubjetividade circunscritos pela PEP sexual são atravessados por distintas lógicas de risco e por padrões morais discriminatórios. A concretização de práticas de saúde orientadas pela perspectiva do exercício da sexualidade como afirmação de um direito continua sendo um desafio.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
As/os autoras/es mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação. A reprodução des textos publicados em SEXUALIDAD, SALUD Y SOCIEDAD - REVISTA LATINOAMERICANA, mesmo que parcial, em outras publicações deverá indicar a sua primerira publicação nesta revista.
SEXUALIDAD, SALUD Y SOCIEDAD - REVISTA LATINOAMERICANA está licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution 4.0 do tipo atribuição BY.