Eros e seus descontentes: da Reforma Protestante ao sexo virtual
Resumen
Este artigo identifica, ao longo da modernidade, duas grandes tendências em ação ligadas aos mundos da produção e do consumo (em termos econômicos) e aos registros do simbólico e do imaginário (em termos da psicanálise lacaniana), e explora os desdobramentos dessas tendências no terreno sexual. O título – alusão, obviamente, a Civilization and its discontents, título que recebeu em inglês O mal-estar na civilização, de Freud (1974b) – remete ao ônus psíquico embutido nos paradigmas sexuais dominantes durante uma boa parte da modernidade e na contemporaneidade, em que o descontentamento está associado, respectivamente, à repressão e ao esvaziamento da sexualidade. As características da sexualidade contemporânea são ilustradas por um fenômeno midiático contemporâneo, o sexo virtual, para o qual confluem o consumo e o imaginário, aspectos que caracterizam a tendência triunfante de nossa época.
Palavras-chave: sexualidade; psicanálise; capitalismo; modernidade; sexo virtual
Eros y sus descontentos: de la Reforma Protestante al sexo virtual
El presente artículo identifica, en el transcurso de la modernidad, dos grandes tendencias en acción, vinculadas a los mundos de la producción y el consumo (en términos económicos) y a los registros de lo simbólico y lo imaginario (en términos del psicoanálisis lacaniano), y explora los desdoblamientos de dichas tendencias en el terreno sexual. El título –que alude, obviamente, a Civilization and its discontents, título en inglés de El malestar en la cultura de Freud– remite al onus psíquico embutido en los paradigmas sexuales dominantes a lo largo de una buena parte de la modernidad y la contemporaneidad, en el cual el malestar está asociado, respectivamente, a la represión y al vaciamiento de la sexualidad. Las características de la sexualidad contemporánea son ilustradas aquí por un fenómeno mediático contemporáneo, el sexo virtual, en el que confluyen el consumo y lo imaginario, aspectos que caracterizan la tendencia triunfante de nuestra época.
Palabras clave: sexualidad; psicoanálisis; capitalismo; modernidad; sexo virtual
Eros and its discontents: from the Protestant Reform to virtual sex
This paper identifies two great trends at work during the course of Modernity, and explores the way they unfold in the sexual field: one is linked to the worlds of production and consumption (in economic terms), and the other to the registers of the Symbolic and the Imaginary (in Lacanian psychoanalytic terms). Resonating with Freud’s Civilization and its discontents – the title refers to the psychic burden imposed by the sexual paradigms dominant in Modernity and the contemporary, which associate discontent, respectively, to repression and to the exhaustion of sexuality. These characteristics of contemporary sexuality are illustrated by virtual sex, a current media phenomenon in which consumption and the Imaginary converge as the triumphant tendencies of our era.
Keywords: sexuality; psychoanalysis; capitalism; modernity; virtual sex
Palabras clave
Texto completo:
PDF PDF (Português (Brasil)) PDF (English) HTML HTML (Português (Brasil)) HTML (English)Fuentes de indización:
SciELO Brasil - Scientific Electronic Library Online
LATINDEX - Sistema regional de información en línea para revistas científicas de América Latina, el Caribe, España y Portugal
CLASE - Citas Latinoamericanas en Ciencias Sociales y Humanidades
DOAJ - Directory of Open Access Journals
REDALYC - Red de Revistas Científicas de América Latina y El Caribe, España y Portugal
Patrocínios:
UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2009-2020)
FORD FOUNDATION (2009/2010/2011)
IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Brasil (2012)
FAPERJ - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, Brasil (2012/2013/2014)
CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, Brasil (2013/2014/2015/2019)
CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, Brasil (2013/2017/2018)
CEPESC - Centro de Estudos e Pesquisa em Saúde Coletiva (2016)